15 de setembro de 2013

Joey Jordison escava no Scar The Martyr, olha para atrás no "Vol 3: The Subliminal Verses", fala sobre o futuro do Slipknot

Agora, Joey Jordison não é um estranho em relação a álbuns épicos. Olhe seu catálogo a partir do ataque de brutalidade no Iowa do Slipknot e a viagem no Vol. 3: The Subliminal Verses. No entanto, ele se aventura por outros reinos, com a grande estreia do Scar The Martyr. É pesado e épico, no verdadeiro sentido da palavra, e estende-se em sua própria estratosfera. É por essa razão que é tão poderoso e importante para o gênero. Jordison continua sendo um dos verdadeiros gênios da música pesada. Você precisa disso em 01 de Outubro...

Nesta entrevista exclusiva com o editor-chefe do ARTISTdirect.com, Rick Florino, Joey Jordison mergulha profundamente no Scar The Martyr, olha para trás no já clássico Vol. 3: The Subliminal Verses, e fala sobre o futuro do Slipknot.

O álbum torna-se uma jornada épica do início ao fim. Você tem que ouvi-lo do começo ao fim, porque há tanta coisa acontecendo, e tudo está ligado de uma forma fluída.

Sabe, é muito legal você ter percebido isso. Quando eu escrevi toda essa merda, eu completava a música e estava tipo, "Tudo bem, o que eu estou sentindo? O que seria bom vir após esta música? Que emoção estou sentindo agora? O que estou ouvindo no meu ouvido agora? Para onde eu poderia ir?" Não era como se eu estivesse escrevendo uma música e dizendo, "Ah, agora vamos encaixa-la em algum lugar" Ás vezes, isso demora um pouco, e eu tenho que ouvir uma música e outra. No entanto, cada música foi um resultado emocional de uma canção anterior. Eu completei essa música e agora, onde vou? É legal você ter pegado a ideia, porque é exatamente isso que é.

Você nunca sabe o que vai acontecer.

O som é como o equivalente musical de uma casa assombrada [risos]. Assim que você acha que descobriu o som, algo pula em você.

A abordagem minuciosa realmente vem à tona em "Last Night On Earth".

É legal você dizer isso. Eu acho que, de toda minha carreira, é provavelmente um dos meus bens mais preciosos, tanto quanto uma composição. O grande peso tem quase um efeito calmante de certa forma. Ele tem uma sensação calmante. Além disso, o contraste é grande. Uma vez que vamos para os versos, Henry é super suave. Então, quando sua voz se eleva sobre o pré-refrão, estamos de volta. Ele vai mais pesado e com tudo, enquanto nós recuamos e começa toda a melancolia. Existem todos esses contrastes no caminho da música. [...] É uma canção de vales extremos. É tipo, "Como eu poderia fazer esta parte do som mais intensa? Ok, eu diminuo o vocal. Eu não o torno pesado. Como eu faço essa parte melancólica mais massiva? Os vocais ficam mais pesados ou eu começo a abrir no prato de condução." Nessa música, eu faço coisas que não deveriam funcionar juntas, mas nós fazemos funcionar. É através de tentativas e erros. É por isso que a música não poderia ficar em qualquer outro lugar, se não no final do álbum. Depois que você terminar de ouvir esta faixa, você está feito. Você está literalmente feito, e você não quer ouvir mais nada.

Absolutamente! O álbum constrói isso!

Ele faz isso, e é um bom ponto. O álbum inteiro está construído sobre este ponto.

Você se esforçou muito nisso.

Eu quebrei minha bunda. Eu iria esperar até minha emoção me bater no ponto em que eu estava tipo, "Agora eu sei o que eu tenho" ao invés de tentar apressar uma canção.

Você diria que este álbum é mais "você"?

É. É, absolutamente cem por cento, é.  Eu estou completamente nisto. Se as pessoas querem ouvir algo muito bonito de mim, é isso.

Você pode ver este álbum assim como você pode ouvi-lo.

Obrigado, essa é uma ótima analogia também.

Se você for comparar o álbum com um filme ou uma combinação de filmes, com o que você compararia?

Cara, isso é muito difícil! Eu sei que provavelmente terminará com um filme como Blue Velvet. Ela passa por um monte de emoções diferentes. Um som como "Anatomy Of Erinyes" é quase totalmente como um filme de bruxa má, por si só, apenas esta canção. Eu teria que sentar e pensar sobre isso. Tem um monte de elementos loucos para isso. Ele definitivamente tem um fator de Giger com Alien. Do ponto de vista industrial, tem um elemento gothier. Faça o que quiser com isso em algumas áreas. Eu acho que, com a imagem global do mesmo, este é um disco muito cinematográfico. Ele tem a abertura certa maneira, e tem um final. Ele tem um elenco de personagens, que são todas as músicas. Eles são todos originais. Essa é a melhor maneira que posso descrevê-lo.

Sua passagem pelo Korn sempre se destacou. Você tem que ouvir o novo álbum do Korn. Você vai adorar.

Eu só ouvi a música que eles liberaram — "Never Never". Eu não posso esperar para ouvir a coisa toda. Esses caras são incríveis, e eu amo todas as coisas deles e amei tocar com eles.

Qual é sua lembrança favorita de Paul Gray do Vol. 3: The Subliminal Verses? Ele está em toda a gravação...

Ah sim, ele está. Cara, o que não é uma boa memória com Paul? Sabe? Todas são ótimas. Seu quarto estava diretamente ligado ao meu. Lembro-me de uma noite que ficamos até tarde sentados e ouvindo um pouco da gravação. Lembro-me de Paul olhar ao redor da sala e dizer: "Este é o melhor trabalho que já fizemos!" Eu disse, "Sabe? É mesmo!" E ele "Este é o melhor que fizemos até agora, cara." E eu, "Absolutamente.". Nós estávamos sentados em seu quarto tocando guitarra até tarde de noite. Foi uma daquelas noites que estávamos ligados apenas por música e refletindo em todas as músicas. Se você ver as fotos que Shawn tirou no interior da capa do disco, uma delas foi a porta de entrada para o quarto de Paul. É onde nós estávamos conectados pela música e fazendo-as no momento. Foi um momento especial quando gravamos na Mansão Houdini.

Onde você está, em termos de compor para o Slipknot?

Sempre que pego uma guitarra e não estou fazendo nada, sempre escrevo riffs. Isso é tudo que estamos fazendo. Todos nós temos uma porrada de riffs. Estamos sempre escrevendo. Apesar de não termos reunido, tem um monte de material. Estamos falando uns com os outros o tempo todo em nossos celulares e isso quando estamos em turnê em diferentes pontos do mundo. Todos nós estamos trabalhando. Não encontramos o tempo ainda. Embora continuamos a escrever. Estamos sempre escrevendo. Nós vamos ter tanta merda que poderia ser uma gravação dupla. [risos]

Entrevista por Rick Florino. 11/09/13.
Via: ARTISTdirect

E vocês, leitores? Qual é sua música preferida do Slipknot ou do Scar The Martyr?
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