15 de setembro de 2013

Joey Jordison fala sobre o álbum do Scar The Martyr e mais



Baterista do Slipknot e Scar The Martyr, Joey Jordison, foi convidado no Full Metal Jackie na semana passada. Jordison falou sobre o álbum de estreia do Scar The Martyr que será lançado em breve e mais.

Scar The Martyr é uma nova banda liderada por Joey Jordison, baterista do Slipknot, que é o nosso convidado nesta semana. Joey, como você está?

Estou bem, como você está?

Muito obrigado. Estou animado para falar com você sobre esse novo projeto. Você está constantemente tocando em inúmeras bandas e projetos musicais. É simplesmente paixão, ou é uma compulsiva obsessão para descrever melhor sua imersão na música?

Eu acho que ambos. É uma paixão e é um vício. A coisa sobre esta banda é, com o tempo fora do Slipknot, eu estava compilando tantas músicas que eu tinha muito material. Eu só queria ver o que mais eu podia fazer, então só fiquei no estúdio. Então eu só fui compilando um monte de músicas, até que eu decidi pensar sobre o que eu gostaria de tocar, logo comecei a pensar em tornar aquilo em algo de tempo integral.

Joey, com as canções já desenvolvidas, o que se tornou importante para você fazer com o Scar The Martyr que você não tenha feito com qualquer outra banda ou projeto?

Essa é uma boa pergunta. Eu quero conhecer e trabalhar diferentes influencias que eu tive com o movimento pós-punk, e articulado com um monte de tons monótonos, que eu nunca tinha experimentado. Eu quero que isso seja realmente hipnótico, mas em um sentido que o vocal seria bem melódico, especialmente no refrão. Eu queria abranger todo o material bem pesado, mas eu queria ser completamente original. Então quando eu estava a procura de vocalistas, um amigo me recomendou Henry Derek, e enviei-lhe Blood Host, Dark Ages, Soul Disintegration, Never Forgive Never Forget, Last Night On Earth - esses são alguns dos títulos do álbum - e ele mandou tudo imediatamente de volta para mim.

Quando eu ouvi pela primeira vez 'Dark Ages', acho que foi a primeira música que ele enviou, era tudo o que eu estava procurando. Foi perfeito. A partir daí foi quando comecei a levá-lo muito a sério, porque ás vezes o vocalista é a coisa mais difícil de se encontrar - especialmente alguém que soa fresco e emocionante. Depois disso, Henry e eu começamos a trocar músicas e trabalhar em tudo, fui no estúdio e comecei a gravar.

Joey, vocês estão fazendo essa turnê até o final de Agosto, com Danzig e Huntress. Você é um fã de Danzig?

Eu sou um grande fã de Danzig, sim.

Alguma vez você já saiu em turnê com ele antes?

Nunca, não. Tivemos um show até agora mas estamos felizes por fazer parte desta turnê. É especial porque são 25 anos; Doyle também está tocando com ele. É a turnê perfeita para nós. Nós não poderíamos pedir algo melhor. Nós estamos muito felizes por ter a oportunidade de mostrar nossa música para os fãs de Danzig. Espero que todos os outros fãs de outros projetos gostem também e de todas as outras bandas dos outros caras que tocam. É uma grande oportunidade. Estamos tendo um grande momento agora.

Rhys Fulber é altamente respeitado por seu trabalho com Fear Factory e Front Line Assembly. O que você ouve em seu trabalho que o tornou tão importante para ele produzir o Scar The Martyr?

Foi uma coisa estranha. Eu estava observando um monte de produtores. Eu tinha escolhido um monte de gente. Primeiro de tudo, queria trabalhar com alguém que nunca trabalhei antes. Além disso, queria trabalhar com alguém que fosse captar o som que estou procurando. É claro que sou um fã de Fear Factory, adoro o trabalho dele. Além disso, ele estava fazendo a nova gravação de Mindless Self Indulgence também, então ele atravessava uma série de barreiras. Ele é muito bom em aperfeiçoar o som da bateria que eu quero, mantendo as guitarras super-pesadas e apertadas. Ele captou perfeitamente. Ele realmente empurrou Henry, que tem uma grande perfomace vocal. Eu não poderia estar mais feliz com ele. Rhys fez um trabalho incrível.

O álbum não será lançado até Outubro, mas novamente; vocês vão passar este mês como suporte na turnê de Danzig. Existe excitação ou pressa de tocar novas músicas para um público completamente não familiarizado com isso?

Sim, isso é legal. É quase como empurrar mais um pouco. Agora eles estão como cervos nos faróis. O que é esse som? Quem são essas pessoas? Os caras da banda, são uma sobrecarga para as pessoas agora. Além de ainda não termos o álbum liberado, não há muito a que o público agarrar, exceto 'Blood Host'. Foi legal, depois que terminamos as primeiras músicas. Isso é um bom ponto de partida. Estamos trabalhando e estamos aqui para um longo prazo. Então, nós estamos orgulhosos da gravação e não podemos esperar para libera-la para atrair o maior número de pessoas possível.

Via: Loudwire
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