Segue abaixo a tradução da review do álbum de estreia do Scar The Martyr, que foi inclusive compartilhada pela própria banda em sua página no Facebook, e tivemos que dar atenção a isto e trazer para cá, em português:
Formado em 2013, Scar The Martyr é uma banda de metal que representa o trabalho produtivo e extremamente talentoso do compositor e baterista do Slipknot, Joey Jordison. Jordison afirma que o álbum auto-intitulado da banda mantém a essência do Slipknot, mas também traz alguns elementos novos e únicos. A banda se completa com alguns músicos de alto perfil, incluindo o tecladista Chris Vrenna do Nine Inch Nails, o guitarrista Jed Simon do Strapping Young Lad, o guitarrista Kris Norris do Darkest Hour, e, finalmente, o vocalista Henry Derek. Com uma colaboração tão talentosa, não é nenhuma surpresa que este lançamento seja uma obra de arte, e Scar The Martyr está definido com um futuro brilhante (ou 'dark', eu poderia dizer, seja como o Metal considere) na indústria da música.
Vocês, amantes de Slipknot, são propensos a notar algumas semelhanças com a música da banda lendário, mas também varias diferenças. Scar The Martyr certamente corresponde ao Slipknot no talento, sincronicidade, memorização e energia, mas este álbum apresente componentes que o diferenciam. A faixa "Anatomy of Erinyes" começa com alguns sons estáticos, em seguida, traz riffs de guitarra sobrepostos. Isto é logo seguido por guitarra distorcida, bateria intensa e diversos vocais de Derek. Na primeira impressão, esta faixa é bem diferente do Slipknot. "Effigy Unborn" destaca habilidades de percussão impressionantes do Jordison, bem como escrever a canção. Há um bumbo duplo bem intenso; acho que Jordison escolheu a carreira certa.
Simplesmente intitulada "Intro", a faixa é composta por uma série de sons assustadores, incluindo risos, gritos e vozes murmurando. Ao chegar em 1:03, o coro sinistro acaba antes de começar, mas faz uma adição agradável e assustador para o álbum. "Last Night On Earth" consiste em efeitos de teclado de arrepiar os cabelos, antes das guitarras entrarem com riffs rápidos. Jordison tem uma abordagem bastante minimalista, com elementos de reproduzir sequencias repetidas e sendo acompanhado por outros para criar uma sinfonia intensa. Quando os vocais vêm na música fica ainda melhor, mais uma vez a diversidade vocal de Derek é destaque, já que ele oferece algumas ótimas letras. A faixa contém uma tal variedade de música seus gigantescos 8 minutos e é meio difícil de descrever. Jordison certamente mostra seu estilo complexo de composição. [Vale lembrar que esta também é a música preferida de Joey deste álbum]
Se aventurando no álbum, "Mind's Eye" é outra música boa. Os guitarristas Simon e Norris trabalham juntos perfeitamente, e são apoiados soberbamente pela bateria de Jordison. Os vocais são cativantes, e entregue soberbamente por Derek. "My Retribution" também é uma faixa ótima. Cada canção consegue ilustrar o som único de Scar The Martyr, mas também adiciona algo novo. A única verdadeira análise que posso dar é recomendar que você dê uma longa e atenta escuta, irá valer seu tempo. "Sign Of The Omeneye" é outra que faz o uso de efeitos nefastos em seu início. O trabalho do tecladista Vrenna é impressionante aqui, assim como os respectivos esforços do resto da banda. Começando com um pouco de guitarra e efeitos assustadores, "White Nights In A Day Room" é aquela que não pode ser apreciada plenamente se não for por fones de ouvidos. Na verdade, todo o álbum é incrível, mas quando os headphones estão envolvidos, é excepcional.
Infelizmente, não posso usar o poder da mente, ou do tempo, para descrever cada canção em todos os detalhes para fazer justiça ao álbum. Se eu pudesse, essa avaliação duraria para sempre. Provavelmente precisaria de um site próprio. Então, para resumir, este álbum é excepcional, e eu não esperaria nada menos de um grupo tão talentoso de músicos, com um compositor extremamente criativo. Eu recomendo este álbum a todos os metaleiros, mesmo que você não seja um fã de Slipknot. O álbum 'Scar The Martyr' tem um pouco de algo para todos, e acho difícil imaginar que haja muitos que não gostem dele, a menos que você não seja um fã de músicas brilhantes.
Lineup:
Henry Derek - Vocal
Jed Simon - Guitarra
Kris Norris - Guitarra
Chirs Vrenna - Teclado
Joey Jordison - Bateria
Review publicada [em inglês] por: Metal Temple
24 de outubro de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)